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Mostrando postagens de março, 2015

Ditadura nunca mais!

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31/3/2015 - O golpe de 1964 foi apoiado, preparado e financiado por empresários, por multinacionais e pelos Estados Unidos, que temiam que o governo do então presidente João Goulart não conseguisse conter as lutas travadas pelos trabalhadores. Na época, os trabalhadores realizaram centenas de greves e lutas por salário e direitos. Entre 1962-64, aconteceram 176 greves. No campo, as Ligas dos Camponeses enfrentavam o latifúndio, ocupavam terras e exigiam reforma agrária. Todas essas lutas obrigavam os patrões e o governo a fazerem concessões. Por exemplo, o 13º salário foi uma conquista das greves dessa época, sendo instituído por Goulart em 1962. Outro exemplo é a instituição da lei sobre as remessas de lucros, que proibia as multinacionais de mandar dinheiro para fora do país. Os lucros deveriam ser reinvestidos no Brasil. O embaixador norte-americano Lincoln Gordon ficou furioso, e Goulart não assinou a lei. Mas como as mobilizações continuaram, em janeiro de 1964, Jango se vi

Fala Toninho: “O ajuste fiscal acima de tudo. Apesar das disputas, eles estão unidos”

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26/3/2015 - Esta semana, a agência de classificação de risco Standard & Poor's manteve a nota do Brasil como grau de investimento, o que funciona como um selo de “bom pagador” e atesta que o país é “seguro para investir”. O anúncio foi recebido com alívio e festa pelo governo. Afinal, o contrário, seria mais um problema para o já combalido governo Dilma. Entretanto, há muito mais em jogo por trás de tal fato. A Standard & Poor´s é uma das mais influentes agências de classificação de risco do mercado. Um dos mecanismos que ditam as regras no capitalismo atual e por isso é um elemento para medir os ânimos e os interesses do imperialismo e da burguesia em relação a determinado país. O detalhe na decisão da agência é que ela só manteve a nota do Brasil por conta da “mudança de rumo” na condução da política econômica no segundo mandato da presidenta. Quer a aplicação do plano de ajuste fiscal, com cortes nos investimentos, direitos trabalhistas e previdenciários. A agê

Artigo: A educação já está no "volume morto"

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26/3/2015 - Por Ernesto Gradella O título acima, citado por um professor na assembleia que foi realizada na última sexta-feira, dia 20, reflete bem o desespero dos que trabalham na educação estadual paulista. Em greve desde o último dia 13, os professores sofrem com a política de redução de gastos públicos do governo Geraldo Alckmin (PSDB). Os ataques tiveram início logo após as eleições do ano passado com o corte de verbas para manutenção das escolas. Em seguida, veio o fechamento de milhares de salas de aula em todo o estado e a consequente superlotação das demais. Milhares de professores, que foram contratados nos últimos anos em caráter precário (categoria O), estão impedidos de assumirem novas aulas por 200 dias. Para completar o descaso com a educação de mais de 4 milhões de crianças e jovens, o governador, após aumentar o seu próprio salário, dos secretários e dos deputados estaduais, o governador baixou o decreto nº 61132/15, que “proíbe” o reajuste para os professores

Todo apoio à greve dos professores da rede estadual de SP

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25/3/2015 - “Todo ano é a mesma novela” falou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) diante da deflagração da greve dos professores da rede estadual no último dia 13. De fato, uma verdade. A paralisação dos professores repete a mesma novela. Mas não no sentido que o tucano quis dar a entender, tentando desmoralizar a mobilização. A greve na educação pública do estado é a mesma novela, porque, infelizmente, os professores precisam ir à luta novamente em defesa de um ensino de qualidade e contra os ataques do governo de Alckmin, que trata com descaso e negligência a educação de mais de 4 milhões de crianças e jovens. Já no início do ano letivo os professores e funcionários da rede de ensino paulista denunciaram. Após um corte de verbas em torno de R$ 800 milhões, milhares de salas de aula foram fechadas. Turmas inteiras deixaram de existir, professores foram demitidos, classes passaram a ficar ainda mais superlotadas. A política de corte de gastos do governo tucano resultou até mesmo

26 de março é Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação

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24/3/2015 - Em meio a greves de professores da rede pública e lutas nas universidades em São Paulo e em várias capitais do país, esta quinta-feira, dia 26 de março, será um Dia Nacional de Luta em Defesa da Educação. Será um dia para denunciar os ataques dos governos e lutar em defesa de uma educação pública, gratuita e de qualidade. A data foi convocada inicialmente por organizações estudantis como Anel, Juntos e Esquerda da UNE, mas foi incorporada por outras entidades do setor como os sindicatos de profissionais da educação estadual do Rio de Janeiro, o Sepe, e o  SindRede de Belo Horizonte, o Andes-SN e o Sinasefe, além de compor o calendário de lutas da CSP-Conlutas. Várias atos e atividades já estão programados, como em São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro (confira parte da programação no site da CSP-Conlutas). Ajuste fi scal na educação Apesar do suposto lema do governo Dilma (PT) para seu segundo mandato de “Pátria Educadora”, a educ

Conheça algumas medidas que o PSTU defende para combater a corrupção

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23/3/2015 - No local de trabalho, na escola, no bairro, no bar da esquina, enfim, atualmente, o tema da corrupção tem dominado as conversas entre os trabalhadores e trabalhadoras, jovens e a população em geral. O descrédito nos políticos é imenso, a Operação Lava a Jato desnudou, inclusive, um lado que muitas vezes ficava escondido nos escândalos: o corruptor. Nas denúncias que têm vindo à tona no caso da Petrobras, o papel das empreiteiras é escancarado, com empresários subornando políticos e funcionários do governo para obter licitações fraudulentas, desvio de dinheiro público e outras maracutaias. As denúncias tem trazido à tona o verdadeiro balcão de negócios em que o Estado é transformado para favorecer grandes empresários, banqueiros e políticos corruptos. Na edição 993 do jornal Opinião Socialista, o PSTU defende a prisão de corruptos e corruptores, confisco de seus bens e discute como a corrupção e o capitalismo "andam de mãos dadas". Não existe nenhuma pos

A classe operária e os trabalhadores precisam entrar em campo contra o governo do PT e contra o PSDB!

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19/03/15 - A classe operária e todos os trabalhadores devem estar pensando e refletindo sobre os atos que ocorreram esses dias. No dia 13, ocorreu um ato em apoio ao governo Dilma Rousseff (PT). Embora parte dos trabalhadores presentes neste ato tenha se manifestado contra a retirada dos direitos por parte do governo, o conteúdo do ato, dado pela sua direção, foi essencialmente em defesa do governo, contra um suposto golpe da direita. Os atos do dia 15, apoiando-se no sentimento tremendamente majoritário e progressivo de oposição e de indignação contra o governo do PT, acabaram tendo na sua condução grupos de centro-direita e a participação explícita de partidos da oposição de direita como o PSDB e o DEM, que tentam se beneficiar da crise do governo para capitalizar eleitoralmente a insatisfação existente. No dia 15 houve uma participação expressiva da classe média, em particular de seus estratos mais elevados, que foram às ruas contra o governo e a corrupção (22% dos manifes

Nada de paciência! É necessário construir a Greve Geral!

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13/3/2015 -  No discurso da presidente Dilma, em 8 de março, ela comparou o país a uma família. Disse que, às vezes, somos obrigados a controlar os gastos para que as contas não saiam do controle.  Disse que a crise internacional atingiu o Brasil mais fortemente, e o governo foi obrigado a usar armas diferentes e mais duras, mas garantiu que as medidas que seu governo está adotando preservam direitos e asseguram conquistas sociais que estão igualmente distribuídas sobre todos os setores segundo ela.  Disse, ainda, que a seca é responsável pelo aumento temporário dos alimentos e pelos custos da energia.  “Isso traz reflexos na sua vida e você tem direito de se indignar e de se preocupar” , disse a presidente. E continuou:  “peço sua paciência e compreensão” .  Por fim, pediu que confiemos na condução do governo e do Congresso. Isso mesmo: pediu que confiemos nesse Congresso corrupto, em que a maioria dos parlamentares teve sua campanha milionária financiada por empreiteiras, e o

Precisamos de uma alternativa dos trabalhadores contra o governo do PT e contra a direita

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12/3/2015  -  Nosso país vive uma escalada na crise econômica que o governo, os bancos e o grande empresariado tratam de descarregar nas costas dos trabalhadores. Vive também uma grave crise política, envolvendo o governo e sua base de sustentação no Congresso Nacional. A presidenta Dilma foi à televisão no domingo passado pedir paciência para os trabalhadores e para contar mais uma mentira: que o ajuste fiscal que seu governo está fazendo distribui sacrifício para todos. Na verdade, o seu governo está atacando o seguro-desemprego, o abono do PIS, a pensão por morte dos trabalhadores e cortando verbas da educação pública, tudo isso para repassar mais dinheiro público aos bancos e especuladores internacionais. O governo se comprometeu a repassar aos bancos quase R$ 100 bilhões só este ano. E quer tirar estes R$ 100 bilhões do bolso dos trabalhadores. A conversa fiada, de que se trata de “correção de distorções” é só mais um abuso. Se as políticas sociais estão sofrendo fraudes

Se gritar ”pega ladrão”, não fica um...

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12/3/2015 -  Declaração Política da Secretaria Nacional de Juventude do PSTU Na última sexta-feira, dia 06 de março, o ministro do STF, Teori Zavascki, liberou a divulgação da lista dos políticos ligados ao escândalo de corrupção na Petrobras, a principal empresa estatal do país. O relator da Operação Lava Jato abriu inquérito contra 50 políticos, entre eles 12 senadores, 22 deputados federais, além de ex-ministros e ex-governadores, de seis partidos diferentes, PT, PMDB, PSDB, PTB, PP e Solidariedade. Em destaque, aparecem os nomes dos atuais presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente, ambos do PMDB. O senador petista Lindbergh Farias, antiga liderança da UNE e do movimento “Fora Collor “também aparece na listados dos envolvidos, ironicamente, ao lado do ex-presidente Fernando Collor, do PTB. Corrupção rima com privatização O esquema de corrupção girava em torno de contratos superfaturados entre a Petrobras e as maiores

CSP-Conlutas fará dia de luta contra ataques do governo nesta sexta-feira

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04/03/2015 -   A reunião da Coordenação Nacional da CSP-Conlutas realizada neste final de semana em São Paulo, entre outras resoluções, aprovou a realização de um Dia Nacional de Lutas e Paralisações neste 6 de março, sexta-feira. O movimento dos trabalhadores precisa dar uma resposta imediata aos ataques promovidos recentemente pelo governo Dilma Rousseff (PT). Diante da crise econômica que se agrava, os trabalhadores são os primeiros a sofrer as consequências. As empresas já começam a demitir sem que o governo se manifeste; foi reeditado o Projeto de Lei 4330, que favorece as terceirizações, que implica em retirada de direitos dos trabalhadores; as Medidas Provisórias 664 e 665 anunciadas no início deste ano atacam benefícios fundamentais como o seguro-desemprego e o benefício das aposentadorias.   O ato nacional convocado para o Rio de Janeiro, na mesma data, principalmente pela Fasubra e pelo Andes-SN, contra a privatização dos serviços públicos, dos hospitais universitári

Seis motivos para cruzar os braços e ir às ruas no dia 6

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04/03/2015 -  1    Tesourada nos nossos direitos A maioria dos trabalhadores que votou em Dilma “contra a direita” está se sentindo traída. Isso porque as primeiras medidas tomadas pela presidente reeleita para enfrentar a crise econômica atacam, sobretudo, os setores mais explorados e pobres da classe trabalhadora. Medidas que a petista prometia não realizar na campanha eleitoral. Entre elas está o aumentou do tempo de serviço para seis meses para que o trabalhador receba o abono salarial (PIS). Antes o trabalhador precisava trabalhar o mínimo de 30 dias. Além disso, o pagamento, que era de um salário mínimo, passa a ser proporcional ao tempo trabalhado. Dilma também aumentou o tempo mínimo de serviço para que o trabalhador possa receber o seguro-desemprego. Dos atuais seis para 18 meses. Essa medida afeta, sobretudo, a juventude pobre e negra. Eles vão ser obrigados a aceitar qualquer emprego e qualquer salário para voltar ao mercado de trabalho, o que vai rebaixar ainda mais