PSTU encaminha representação contra retorno de professores e servidores determinada por Felício Ramuth

16/05/2020 - O PSTU encaminhou ao Ministério Público uma representação neste sábado (16), requerendo a revogação da circular da Secretaria de Educação e Cidadania da Prefeitura de São José dos Campos, que determinou a volta dos professores e servidores da Educação a seus locais de trabalho, a partir do próximo dia 22.

Para o PSTU, isso desrespeita o decreto de isolamento social e quarentena do governo do estado e, acima de tudo, exporia os próprios servidores ao contágio da COVID-19, ampliando também o contágio de outras pessoas, com a presença destes trabalhadores nos locais públicos de trabalho, transporte, etc.

Para o partido, nada justifica o retorno desses servidores ao trabalho, a não ser para compactuar com a política negacionista do governo Federal, que, além de nos envergonhar globalmente, piora os efeitos da pandemia no território nacional.

Na representação, o PSTU cita trabalho recentemente da Unicamp que, através de um modelo matemático, aponta a possibilidade de um número em torno de 2,5 mil mortos por dia no final de junho, só no estado de SP, considerando a taxa de isolamento atual.

“Vemos que o crescimento alarmante do número de casos e mortes no país demonstra que é preciso que as regras da quarentena sejam aprofundadas, e não relaxadas. A política de Felício é genocida como a de Bolsonaro. Vai contra a vida e também contra os empregos, pois dificulta indefinidamente a superação desta fase da pandemia. É criminoso o que estão fazendo”, afirmou o presidente do PSTU de São José dos Campos Toninho Ferreira.


Observação: a foto é de um profissional de saúde na ala para pacientes com Covid-19 no Hospital Municipal de São José dos Campos e foi feita por Claudio Vieira