“A terceirização não se sustenta por argumentos, mas pela força dos empresários no Congresso”, diz Mancha

21/5/2015 - Na última terça-feira, dia 19, a CSP-Conlutas participou de audiência pública no Senado para debater os principais pontos do projeto que regulamenta a terceirização no Brasil (PLC 30/2015).

Para o debate, foram convidados, além do ministro do Trabalho, Manoel Dias, o procurador do Ministério Público do Trabalho, Helder Amorim, representantes das entidades patronais e dos sindicatos dos trabalhadores e estudiosos do tema.

O membro da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, participou de sessão temática  e fez duras criticas à terceirização com chamado para que todos participem do dia 29, dia nacional de paralisação contra esse ataque.

“A terceirização não se sustenta por argumentos, mas pela força dos empresários no Congresso e na mídia. Para enfrentar, precisamos transformar a indignação latente nos trabalhadores em ação. Dia 29 de maio agora vai haver uma paralisação nacional”, disse.

Conforme afirmou, os trabalhadores brasileiros não foram ouvidos sobre o PLC 30/2015 e não podem aceitar as medidas previstas no texto, que visam regulamentar “práticas fraudulentas” existentes nos contratos de terceirização.

“Os trabalhadores precisam mostrar que não somos nós que vamos pagar por essa crise. Se querem aumentar a competitividade, não vai ser as custas dos nossos salários e dos nossos direitos. A CSP-Conlutas quer fazer um chamado a todos os trabalhadores a todas as trabalhadoras a no dia 29 de somar numa grande paralisação nacional”, finalizou.

Confira o vídeo com a fala na íntegra do dirigente.