Um encontro que questiona o sindicalismo getulista
9/4/2014 - O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região, filiado à CSP-Conlutas, realiza nesta quinta e sexta-feira, dias 10 e 11, um curso de formação regional para cipeiros e cipeiras da categoria. A estimativa da Secretaria de Organização de Base e Saúde do Trabalhador da entidade é reunir cerca de 80 ativistas.
Deverão participar do curso, ativistas de fábricas como GM, Embraer, TI Brasil, Hitachi, Blue Tech, Sun Tech, Parker, entre outras.
Com o lema “Formação: um instrumento de organização dos trabalhadores”, o curso é dividido em duas partes e foi reformulado com o objetivo de discutir com profundidade o papel do ativista dentro das fábricas. O curso vai discutir os aspectos políticos e a importância da organização de base dos operários, bem como questões técnicas, como normas de segurança e saúde no local de trabalho.
“Queremos avançar na formação de cada ativista para que possam atuar em seus locais de trabalho. Os patrões se organizam para explorar a classe operária. Nós também precisamos nos preparar e organizar para lutar contra a exploração capitalista”, afirma o vice-presidente do Sindicato Herbert Claros.
Apostar na Organização de Base
Uma das principais resoluções do último congresso da categoria determinou a necessidade de se avançar na organização de base dos metalúrgicos e os cursos de formação vão neste sentido.
“No Brasil, temos uma estrutura sindical baseada no modelo getulista que, na prática, tem como uma de suas principais características “separar” o sindicato dos trabalhadores. Toda a legislação sindical e trabalhista atrela os sindicatos ao Estado e pressiona à parceria com os patrões, com o objetivo de “disciplinar” os conflitos entre capital e trabalho e impedir a organização da classe trabalhadora”, disse Herbert.
“Precisamos questionar e enfrentar esse modelo que atua contra os trabalhadores, apostando no fortalecimento da organização nos locais de trabalho e na democracia operária”, explicou o dirigente metalúrgico.
“A formação é um instrumento poderoso para isso. Quem sabe mais, luta melhor”, concluiu.
O curso será realizado no Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos, das 9h às 17h.
Deverão participar do curso, ativistas de fábricas como GM, Embraer, TI Brasil, Hitachi, Blue Tech, Sun Tech, Parker, entre outras.
Com o lema “Formação: um instrumento de organização dos trabalhadores”, o curso é dividido em duas partes e foi reformulado com o objetivo de discutir com profundidade o papel do ativista dentro das fábricas. O curso vai discutir os aspectos políticos e a importância da organização de base dos operários, bem como questões técnicas, como normas de segurança e saúde no local de trabalho.
“Queremos avançar na formação de cada ativista para que possam atuar em seus locais de trabalho. Os patrões se organizam para explorar a classe operária. Nós também precisamos nos preparar e organizar para lutar contra a exploração capitalista”, afirma o vice-presidente do Sindicato Herbert Claros.
Apostar na Organização de Base
Uma das principais resoluções do último congresso da categoria determinou a necessidade de se avançar na organização de base dos metalúrgicos e os cursos de formação vão neste sentido.
“No Brasil, temos uma estrutura sindical baseada no modelo getulista que, na prática, tem como uma de suas principais características “separar” o sindicato dos trabalhadores. Toda a legislação sindical e trabalhista atrela os sindicatos ao Estado e pressiona à parceria com os patrões, com o objetivo de “disciplinar” os conflitos entre capital e trabalho e impedir a organização da classe trabalhadora”, disse Herbert.
“Precisamos questionar e enfrentar esse modelo que atua contra os trabalhadores, apostando no fortalecimento da organização nos locais de trabalho e na democracia operária”, explicou o dirigente metalúrgico.
“A formação é um instrumento poderoso para isso. Quem sabe mais, luta melhor”, concluiu.
O curso será realizado no Sindicato dos Petroleiros de São José dos Campos, das 9h às 17h.