Revolução Síria é tema de palestra nesta sexta, no Sindicato dos Metalúrgicos

30/10/2013 - A CSP-Conlutas e o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos promovem nesta sexta-feira, dia 1°, uma palestra que discutirá a revolução na Síria e a guerra civil contra o regime sanguinário de Bashar Al Assad.  A palestra acontece às 18h, na sede do Sindicato.

Os palestrantes serão Abou Maen, líder do Comitê Local de Manbej (território livre da Síria), e Sara Al Suri, ativista da revolução Síria. Eles falarão sobre a resistência dos rebeldes e sua luta contra o regime de Assad.

A revolução síria é um dos acontecimentos mais importantes na atualidade no cenário mundial. A atividade faz parte de uma campanha de apoio à revolução, impulsionada pela CSP-Conlutas e seus sindicatos em todo o país. Até dezembro, os militantes sírios participarão de palestras e debates pelo Brasil.

Guerra civil continua
A ONG “Observatório Sírio dos Direitos Humanos” estima que, desde o início do conflito, iniciado em 2011, mais de 115 mil sírios tenham sido assassinados, dos quais 47 mil seriam civis.

No mês de agosto, cerca de 1.500 sírios, grande parte crianças, morreram após ataques de armas químicas do governo de Assad. O ataque causou grande comoção mundial, o que levou os Estados Unidos a se aproveitarem da situação e ameaçarem uma retaliação.

No mundo todo, inclusive no próprio país, manifestantes saíram às ruas para dizer não ao governo de Assad e também repudiar um possível ataque imperialista. Os EUA recuaram e fizeram um acordo que determinou a destruição das armas químicas para evitar esse tipo de ataque.

No entanto, o massacre de rebeldes e de civis sírios continua com ataques aéreos, uso de tanques militares e bombardeios.

O fato é que Assad sempre foi um importante aliado para os norte-americanos na região. Os EUA e a ONU só discutem o conflito porque não confiam mais na capacidade de Assad garantir a estabilidade política do país.

Contudo, não querem a vitória dos rebeldes e uma quebra radical do regime. O que os Estados Unidos querem é desarmar os rebeldes, sufocar a revolução e garantir um governo que assegure a manutenção de seu domínio na região.

É importante que os ativistas participem da palestra para conhecer a situação na Síria e enviar sua solidariedade à revolução”, afirmou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, Renato Junio de Almeida.

Com informações:  www.sindmetalsjc.org.br