Senado adia votação de MPs do ajuste fiscal para próxima semana
21/5/2015 - Depois de uma sessão tumultuada, com direito a uma nova “chuva” de notas falsas de dólares, ontem o Senado adiou a votação da Medida Provisória 665, que altera as regras para acesso ao seguro desemprego e abono salarial (PIS). A votação da MP, uma das principais do ajuste fiscal do governo Dilma, ficou para a próxima semana.
O adiamento foi pedido pela própria liderança do governo, o senador Delcídio Amaral (PT), diante do risco de perder a votação. Senadores da base do governo, inclusive do próprio PT, assinaram um manifesto contra o ajuste fiscal e ameaçaram votar contra a MP, aprovada no último dia 6, na Câmara dos Deputados.
Toma lá-da-cá
O governo Dilma (PT) corre contra o tempo. As MPs 665 e 664 precisam ser votadas na próxima semana, sem qualquer alteração no texto. Se houver mudança, as propostas precisam retornar à Câmara, com o risco de perderem a validade, uma vez que o prazo das MPs expira no dia 1° de junho.
Contudo, os trabalhadores não podem se iludir. Nos bastidores do Congresso, o que ocorre é o mais puro fisiologismo, o toma-lá-da-cá com a distribuição sem limites de cargos e verbas entre os partidos, seja da base governista ou da oposição de direita.
“Não dá para confiar no Congresso. Seja na Câmara ou no Senado, eles estão é barganhando cargos, benesses e privilégios. Assim que conseguirem o que querem, vão votar contra os trabalhadores”, avalia o presidente do PSTU de São José dos Campos e suplente de deputado federal, Toninho Ferreira.
Toninho destaca ainda a falsa disputa entre PT, PMDB, PSDB, Solidariedade, DEM e demais partidos. “Eles fazem discursos a favor dos trabalhadores, mas, na essência, todos acabam votando contra os trabalhadores”, disse.
“O dia 29 de maio, dia nacional de paralisação, se faz ainda mais necessário. Precisamos realizar um grande dia de paralisação em todo o país na próxima semana, em preparação à Greve Geral, para derrotar os ataques dos governos e empresas e defender os direitos trabalhistas e previdenciários”, afirmou.
O adiamento foi pedido pela própria liderança do governo, o senador Delcídio Amaral (PT), diante do risco de perder a votação. Senadores da base do governo, inclusive do próprio PT, assinaram um manifesto contra o ajuste fiscal e ameaçaram votar contra a MP, aprovada no último dia 6, na Câmara dos Deputados.
Toma lá-da-cá
O governo Dilma (PT) corre contra o tempo. As MPs 665 e 664 precisam ser votadas na próxima semana, sem qualquer alteração no texto. Se houver mudança, as propostas precisam retornar à Câmara, com o risco de perderem a validade, uma vez que o prazo das MPs expira no dia 1° de junho.
Contudo, os trabalhadores não podem se iludir. Nos bastidores do Congresso, o que ocorre é o mais puro fisiologismo, o toma-lá-da-cá com a distribuição sem limites de cargos e verbas entre os partidos, seja da base governista ou da oposição de direita.
“Não dá para confiar no Congresso. Seja na Câmara ou no Senado, eles estão é barganhando cargos, benesses e privilégios. Assim que conseguirem o que querem, vão votar contra os trabalhadores”, avalia o presidente do PSTU de São José dos Campos e suplente de deputado federal, Toninho Ferreira.
Toninho destaca ainda a falsa disputa entre PT, PMDB, PSDB, Solidariedade, DEM e demais partidos. “Eles fazem discursos a favor dos trabalhadores, mas, na essência, todos acabam votando contra os trabalhadores”, disse.
“O dia 29 de maio, dia nacional de paralisação, se faz ainda mais necessário. Precisamos realizar um grande dia de paralisação em todo o país na próxima semana, em preparação à Greve Geral, para derrotar os ataques dos governos e empresas e defender os direitos trabalhistas e previdenciários”, afirmou.