Pesquisa mostra Zé Maria com 2%

17/7/2014 - Apesar da cobertura antidemocrática da mídia, a exemplo da TV Globo que sequer informa nos seus telejornais que Zé Maria é candidato à presidência da República, Zé Maria segue pontuando nas pesquisas e, na última, atinge 2%.

Além do forte boicote da TV Globo e da grande mídia, o processo eleitoral é marcado pelo controle do grande capital sobre as campanhas eleitorais. Recentemente, foi divulgado que 75% dos recursos doados ao Diretório Nacional do PT vieram de grandes construtoras como Camargo Corrêa, Odebrecht e Queiroz Galvão. Os 10 maiores doadores, que além das construtoras incluem grandes grupos como a JBS Friboi, somam quase R$ 70 milhões.

Em outras palavras, as finanças que movem o PT e suas campanhas milionárias são bancadas pelas empreiteiras e as grandes empresas. E o que move essas empresas é o interesse de ter governos que atuem a seu favor.

Com o PSDB, PMDB e PSB também é assim. As grandes empresas pagam a conta em troca de uma política econômica que as beneficiem e mantenham os seus privilégios.

O PSTU é um partido diferente. Somos financiados pelos militantes e trabalhador@s simpatizantes do partido. Isso garante nossa independência dos patrões e dos governos para defender um programa que atenda os interesses dos trabalhadores e da juventude. O PSTU é o partido das Lutas e do Socialismo.

Zé Maria, o operário que não mudou de lado
José Maria de Almeida nasceu em Santa Albertina, interior de São Paulo, em 2 de outubro de 1957. Foi três vezes candidato à Presidência da República, 1998, 2002 e 2010. Mas não começou aí a sua trajetória política no país.

Zé Maria, como ficou conhecido, começou sua militância política nas greves operárias do ABC no final da década de 70.

O jovem metalúrgico Zé Maria começou sua militância entre os anos de 1976 e 1977, em Santo André (SP). Participou ativamente das lutas e mobilizações da classe operária no ABC paulista que foram fundamentais na luta pelo fim da ditadura.

Foi preso duas vezes e torturado durante o regime militar por lutar pelo direito à organização dos trabalhadores e pelas liberdades democráticas.

Esteve à frente, em 1980, da fundação do PT e, posteriormente, da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Em 1992, foi expulso do PT junto com a Convergência Socialista por defender o "Fora Collor" contra a direção do partido e por discordar da adaptação petista aos patrões e ao Estado.

Em 1994, ajudou a fundar o PSTU. Hoje, constrói a CSP-Conlutas, importante instrumento de organização dos trabalhadores.

São quase quatro décadas ao lado dos trabalhadores e da juventude e com a mesma convicção de que só a luta pelo socialismo pode mudar de verdade a vida dos trabalhadores.


Informações do site de Zé Maria – presidente 16