Atos do 1° de maio reforçam luta contra terceirização e ataques do governo Dilma

Ato em SP que reuniu 2.000 pessoas 
 2/5/2015 - A luta contra a terceirização e os ataques do governo Dilma, do Congresso e dos patrões deu o tom das manifestações dos trabalhadores no 1° de Maio deste ano no Brasil e a construção de uma Greve Geral para barrar os ataques aos direitos começa a ganhar força.

O PSTU participou de atos classistas e independentes de governos e patrões em várias cidades de norte a sul do país. Em São Paulo, a tradicional manifestação de entidades de esquerda na Praça da Sé reuniu 2.000 pessoas (foto acima).

Em nossa região, a CSP-Conlutas e sindicatos de várias categorias organizaram um ato na Praça Afonso Pena, em São José dos Campos, que reuniu cerca de 200 manifestantes. Professores da rede estadual de São Paulo, em greve há mais de 50 dias, marcaram forte presença. Os metalúrgicos da montadora chinesa Chery, de Jacareí, em greve desde o dia 6 de abril, também compareceram.

O caráter classista e de luta da manifestação foi ressaltado. “Hoje é dia de luta e não de festa patrocinada por governo e patrões”, disse o presidente do PSTU de São José dos Campos e suplente de deputado federal, Toninho Ferreira.

Na ‘pátria educadora’ não tem dinheiro para dar aumento aos trabalhadores da educação, mas tem dinheiro para corrupção. Nós estamos juntos com os professores que estão em greve em vários estados do país, que no Paraná foram alvos de uma brutal repressão do governo do PSDB. Estamos juntos com todos aqueles que lutam neste país”, disse.


Manifestação na Praça Afonso Pena, em SJCampos





A manifestação reuniu trabalhadores de várias categorias, como metalúrgicos, petroleiros, da alimentação, dos Correios, aposentados, servidores municipais, além de partidos PSTU e PSOL e movimentos sociais, como o Movimento Mulheres em Luta, o Quilombo Raça e Classe e a Anel – Associação Nacional dos Estudantes Livre.

Com faixas e panfletos, os manifestantes denunciaram o ajuste fiscal do governo Dilma. Um boneco simbolizando o presidente da Câmara Eduardo Cunha foi queimado em protesto contra a lei da terceirização.

O membro da CSP-Conlutas, Luiz Carlos Prates, o Mancha, lembrou que manifestações aconteciam em todo o mundo contra os pacotes de austeridade e por melhores condições de trabalho e que no Brasil a luta era contra os ataques do governo.

O governo do PT sequer teve coragem de se dirigir aos trabalhadores neste dia, pois está fazendo um ajuste que nos prejudica. Chega de Dilma, PT, PSDB e PMDB. Vamos preparar uma Greve Geral neste país”, disse.

 “É tarefa das centrais sindicais construírem a Greve Geral. É hora de unificar as lutas em curso e construir uma forte mobilização que derrote o governo Dilma, o Congresso e os empresários”, também defendeu Toninho.